Todos os dias nos deparamos
com situações que nos requerem a tomada de decisões. Decisões de maior ou menor
importância, complexidade ou impacto. Algumas decisões são tão significativas
que repercutem por toda a nossa vida!
Decidir sobre coisas
corriqueiras exige menos de nós e nos torna menos suscetíveis a arrependimentos.
A grande questão que se afigura é quando precisamos tomar decisões que nos
exigem avaliar o seu significado e repercussão em nossas vidas. Por vezes nos
consumimos a imaginar todas as variáveis, probabilidades, caminhos, resultados,
noutras nos consumimos em pensar porque precisamos decidir sem saber como
fazê-lo e noutras, muitas vezes, sequer conseguimos fazê-lo (ainda que em
alguns momentos se saiba exatamente o quê/como precisa ser feito)!
A dúvida, quase sempre, é
fruto do medo de não se fazer a melhor escolha, e, consequentemente, não tomar
a decisão mais acertada e com isso sofrer as conseqüências, por vezes não
queridas, dos resultados das nossas decisões.
Mas, o que é afinal a
decisão mais acertada? Seria certo dizer que a decisão mais acertada é aquela
que representa a realização dos nossos anseios e não frustra os objetivos em
andamento? E o que dizer das mudanças de rumo que somos levados (ou obrigados)
a fazer no meio do percurso?
Muitas das vezes só percebemos
que foi melhor para nós que determinada coisa não tenha acontecido como gostaríamos
(ou escolhemos) depois de muito tempo passado. E é natural que não estejamos
conscientes disso sempre que precisamos fazer escolhas importantes, porém, acredito
que ter isso em mente tornaria o processo (de decidir) mais leve, mais seguro.
Pensando um pouco a
respeito pude concluir que não existem decisões mais ou menos acertadas, não
existem decisões erradas! As decisões tomadas ao longo da vida, sejam elas de
que natureza for, nos conduzem rumo à realização dos nossos desejos mais
íntimos, dos objetivos traçados por nossa alma antes mesmo de nos aventurarmos
nesse mundo. Não há como fugir, todas as nossas decisões nos conduzem a um único
caminho: o da realização dos nossos sonhos que representam, por conseqüência,
nossa própria evolução, cada qual com a sua respectiva e própria história e
aprendizado.
Não me resta dúvida alguma,
nosso coração sabe a resposta! Nosso coração sabe o caminho! Mais do que
qualquer análise racional sobre a decisão e os potenciais resultados positivos
ou negativos, o nosso coração sabe para onde desejamos ir, sabe o que/quem
desejamos ser, de verdade! Não pode haver melhor escolha, não pode haver decisão
mais acertada que essa de irmos ao encontro da nossa essência e daquilo que nos
é, de fato, essencial!
Sendo assim, se eu pudesse
dar um conselho a você seria: não tenha dúvida, recolha-se, volte-se para o seu
interior e conecte-se com a energia universal. Todo momento de silêncio, de
busca interior é um momento de encontro com Deus, com a eternidade da alma e
isso só é possível com seu coração. Ele sabe a direção! Ele sabe o que é melhor
para você porque está intimamente conectado com o amor e a consciência
universal, então não tema, não titubeie: OUÇA SEU CORAÇÃO!
Ouvir o coração, taí uma coisa que nem sempre o cardiologista consegue fazer por nós rsrs
ResponderExcluirAlscultar a alma, o 13º trabalho de Hércules.
Bjos