quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Momentos de luz, alegria e amor!!





Independentemente da religião de cada pessoa, ou mesmo da ausência dela, é verdade que todos atribuímos aos festejos natalinos o significado de união, alegria, reflexão, harmonia e amor! É o momento em que nos preparamos para estar mais perto das pessoas que nos são essenciais, como a família e os amigos mais próximos,  e também  para nos confraternizamos com as pessoas do nosso convívio profissional, entre outros. Enfim, é um momento em que a sensibilidade permeia nossos pensamentos, sentimentos e ações.

Esse “estado” de sensibilidade nos conduz a reflexões profundas sobre os mais diversos temas, porém, quase sempre relacionados ao quanto nós dedicamos a nós mesmos e às nossas pessoas especiais, aos sonhos já realizados e aos quantos mais ainda temos por conquistar, como também sobre nossa própria evolução pessoal e espiritual e os vários desencadeamentos possíveis, especialmente sobre como sermos pessoas melhores. Também quase sempre, nesse período, ressentimo-nos pelas muitas pessoas que estão a vagar por aí sem um leito, sem família, sem carinho, sem perspectivas...

Interessante notar que ao mesmo tempo em que é um momento de integração, partilha e união, é também um momento de introspecção e reflexão.   

E nesse tempo penso que, antes de tudo, é necessário reconhecer e agradecer por todas as maravilhas que todos temos em nossas vidas, e aí somente a própria pessoa é capaz de identificá-las (família, amigos, trabalho, saúde, e várias outras coisas) e nos comprometermos com novas escolhas, aquelas que nos farão nossas vidas mais felizes e repletas de significado.
 
É momento de renascer para o ano que se aproxima! É momento de romper o ciclo para coisas, pessoas, situações, sentimentos e pensamentos que nos impedem de avançar... É momento de valorizar aqueles/aquilo que realmente importa. 

E é isso que intenciono, desejo e projeto não só para mim, mas para todos vocês. Desejo um Natal repleto de harmonia, amor e alegria e que para o ano que se inicia sejamos todos capazes de fazer escolhas que nos tragam as melhores coisas, pessoas e situações.  Que em 2012 todos nós cheguemos mais longe que em 2011, ou seja, que cheguemos mais perto da realização dos nossos sonhos! Que 2012, enfim, seja o melhor ano de nossas vidas!!

Boas Festas a todos!!
   

domingo, 18 de dezembro de 2011

Lista de Intenções: Escolhas x Responsabilidade




A virada do ano se aproxima e com ela as reflexões sobre o ano que passou e sobre o que se pretende fazer/mudar no ano que se inicia.

Talvez seja natural ter a sensação de que mais poderia ter sido feito, de que mais dedicação poderia ter sido empreendida. Porém, é fato que cada pessoa age, absorve e sente de forma diferenciada, consequentemente, a constatação de ter vivido um ano bom ou ruim é muito particular, vai de pessoa para pessoa, de acordo com as suas próprias experiências e encampa desde as menores coisas feitas (ou não) quanto as mais significantes que se tenha vivido (ou não).

Sem querer entrar nesse mérito (se foi bom ou ruim), a verdade é que cada pessoa vive exatamente o resultado das suas próprias escolhas. Goste disso ou não, não há como negar que cada pessoa é plena e totalmente responsável por tudo de bom e de ruim que lhe acontece. O destino nada mais é do que o resultado de nossas próprias escolhas, das decisões que tomamos ao longo do caminho.

Ciente disso penso que a reflexão agora deve estar além de definir a lista dos desejos/intenções para o novo ano. Talvez essa seja a mais parte mais fácil, afinal, todos temos intenção de fazer coisas que variam de proporção (grandes ou pequenas) e grau de importância. Porém, antes de mais nada, é preciso definir o que de fato é necessário e o que realmente irá significar a realização da nossa lista de intenções. Não se pode idealizar algo e lançar ao universo sem imaginar que uma vez realizado, será exclusivamente de cada um a responsabilidade pelo desfecho do seu desejo.

É necessário pensar bem no que se quer e porque se quer isso ou aquilo. É necessário entender também que vindo o resultado não haverá alternativa que não a de lidar com ele, seja bom ou ruim. Obviamente, quando o resultado é bom, todos ficamos satisfeitos, mas, quando o resultado é ruim, ou não é o esperado, a tendência é ficarmos frustrados, deprimidos, procurando o culpado, o que não é nada bom, pois nos faz permanecer num estado de atrair coisas, situações e pessoas semelhantes, ou seja, mais insatisfação.

De outro lado, não é razoável esperar que se obtenha alguma coisa sem nada haver definido/sonhado/idealizado. Infelizmente, há muitas pessoas por aí querendo colher o que nunca plantaram... Definir o que se quer, porque se quer, como se quer e tendo em mente o que a realização desse desejo pode significar na sua vida e na vida daqueles que o cercam, significa, literalmente, plantar! Só pode colher aquele que plantou, fato!

Isso é ser responsável! É ter responsabilidade por si mesmo, suas decisões e pela forma como elas afetam a si mesmo e às demais pessoas do seu convívio. Não há como fugir disso, liberdade de escolha implica em responsabilidade pelo resultado delas.

Por fim, e não menos importante, penso que ao definir a lista de intenções devemos ter em mente, no que diz respeito às coisas que não representam questões fundamentais (ou existenciais), que somos todos seres passíveis de erro, ou seja, embora imbuídos de boa intenção, nem sempre será possível levar ao pé da letra a bendita lista simplesmente porque somes seres imperfeitos, por vezes inconstantes.

Significa dizer que racionalmente temos clara noção do que deveria ser feito e, emocionalmente (ou instintivamente) falhamos ao tentar ou não mantemos constância nessa tentativa...  O que quero dizer é que é importante ser mais amoroso consigo mesmo e se permitir o tempo necessário para realizar as mudanças definitivas, para aceitar o que se está vivendo e para ter o discernimento que possibilita escolher um novo caminho, se aquele já não se encaixa mais no seu ideal de vida.

A vida é um constante e eterno aprendizado, totalmente motivado por nossas escolhas!

Em tempo, a imagem que abre esse post é de uma flor chamada "dente-de-leão", conhecida pelo seu admirável poder de renovação. Quando cortada ou mesmo arrancada do solo volta a brotar com a maior rapidez. Suas pétalas são, na verdade, sementes que se espalham com um sopro ou com o vento e significam vida e renovação. E é isso que eu desejo a você: que seu poder de renovação seja insuperável e que as suas escolhas representem a verdade e a beleza de quem você realmente é e do que merece viver nesse novo momento da vida!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Talvez...





Tô me sentindo meio estranha...
Talvez pelo ócio noturno...
Talvez pela proximidade das comemorações de fim de ano...
Talvez pela conclusão de que poderia ter feito mais nesse pequeno intervalo de 12 meses...
Talvez pela ansiedade de (re)fazer os novos/velhos planos...
Talvez pela constatação de que poderia ter amado mais...
Talvez, talvez, talvez...
Gosto, vez em quando, de me entregar a tantos talvez.
Talvez eu saiba que essa entrega não me levará a outro lugar que não ao mesmo talvez...
Talvez eu entenda que questionar o talvez não é sinônimo de sabedoria, de conhecimento ou de segurança...
Talvez eu compreenda que a vida não é mais que um simples talvez... talvez fosse assim, talvez fosse assado...
Talvez eu sinta que o talvez me resgata(?) do meu infinito particular e me faz perceber o que muitas vezes prefiro nem saber...
Talvez hoje eu queira um plural de talvez...
Talvez um (im)previsível, um (im)possível, um estranho talvez em plural...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vida que reluz!!





Depois de algum tempo sem escrever no blog vejo que hoje é um dia perfeito para fazê-lo!


08 de Dezembro é sempre um dia repleto de significado para mim, por vários motivos. É dia de comemoração do Dia da Justiça, é Dia de Nossa Senhora da Conceição e, o mais importante, é dia do nascimento da luz dos meus dias, da minha grande pequena Rayssa!

O mais interessante desse dia é que a representação gráfica do número, o 8, sempre foi um desenho que eu costumava fazer em todos os cadernos, livros, mãos ou em qualquer pedaço de papel que estivesse ao meu alcance e isso sem jamais imaginar algum significado para os tais rabiscos.

Com o tempo descobri que o 8 “deitado” que eu sempre desenhei, é na verdade o símbolo do infinito - , e, não por coincidência, pode ser entendido também como uma borboleta:  a representação máxima da metamorfose, do renascimento, do recomeço, da transformação, da infinitude dos ciclos. Essas, sem dúvida alguma, são as mais fortes razões para o título do blog, assunto sobre o qual falarei em outro post. 

Divagações à parte, o fato é que esse dia, 08 de Dezembro, representa muito para mim.

O Dia da Justiça tem a ver com a profissão por mim escolhida para me permitir tanto buscar a realização dos meus próprios sonhos em todas nuances imagináveis, quanto como forma de realização daquilo que eu acredito que seja minha atribuição nesse mundo. Partilhar um pouco dos meus parcos conhecimentos com aqueles que me requerem, ajudar pessoas, ainda que com minhas limitações, a realizarem seus sonhos ou ao menos buscarem condições para isso, são coisas que atribuo à minha escolha pelo Direito. Não posso negar que fazer esse curso me abriu os olhos e a mente para uma série de coisas que eu sequer poderia pensar.

O Dia de Nossa Senhora da Conceição também tem relevante significado porque sendo minha formação católica tradicional, vivi por muitos anos profundamente envolvida com os dogmas da Igreja Católica e os preceitos cristãos, estes últimos ainda muito presentes em minha vida. Com isso aprendi a respeitar a representação feminina do amor universal, transfigurada na imagem de Nossa Senhora, mãe amorosa e compassiva do filho de Deus. Essa figura simbólica a qual eu ainda considero e respeito, significa para mim, a própria personificação da intuição e da força feminina, do amor incondicional de mãe que eu sempre recebi e que hoje tento transmitir à minha pequena, como também a estabilidade da mãe Terra que alimenta, agasalha e nos dá condição, como seres humanos, de viver nesse mundo louco.

E, finalmente,  8 de Dezembro é o dia do nascimento da minha pequena, Rayssa. Vida que reluz os meus dias, que trouxe mais alegria e sentido à minha existência!

Tendo sido mãe tão jovem, eu nunca soube ao certo o que poderia esperar dessa “aventura” da maternidade, afinal, não há um manual de como educar, quando agir, quando silenciar, muito menos há qualquer garantia de que vai dar certo. Mas, a partir do momento em que você sente, ainda no ventre, o batimento do coraçãozinho de parte de você, não há como fugir, simplesmente você se vê entregue a essa magia e ao mistério que ela envolve. Dar vida à outra vida definitivamente é algo mágico e indescritível.

Nem tudo são flores, é verdade! Às vezes você se vê imerso em dúvidas, em culpa, em questionamentos razoáveis, noutros infundados, mas é impossível que você deixe de amar, de cuidar, de querer bem, de proteger aquela vida que surgiu de você. E a vida segue, as dúvidas se modificam a cada fase e o amor cresce e se transforma a cada momento.

Hoje, 08 de dezembro de 2011, vinte anos após o inicio da grande aventura, eu me curvo à grandeza do amor, reverencio a beleza da vida e agradeço a Papai do céu a maravilhosa oportunidade de ser mãe dessa pessoinha tão especial.  Rayssa, que me enche de orgulho simplesmente por ser quem é! Uma garota íntegra, cheia de atitude e de sonhos, livre de preconceitos, ávida por conhecimento e novidades, amorosa, compreensiva e companheira.

Rayssa me permitiu ser quem eu sou e com nossa vivência diária crescer e aprender, tanto para ensiná-la quanto para ensinar a mim mesma. Permitiu-me ser mãe e filha, ser boa e má, alegre e triste, amar e odiar, ser segura e inconstante, cair e levantar, permitiu-me ser quem de fato sou e ainda assim me amar como sou.

Hoje eu vejo que a grande aventura deu certo, enfim! E deu certo porque muito mais aprendi do que ensinei. Aprendi a amar, respeitar e aceitar independentemente de qualquer situação, momento ou condição.

A imagem que inaugura esse post pertence aos olhos da minha pequena, que um amigo, despretensiosamente fotografou e emoldurou com o símbolo que mais admiro: a borboleta, o infinito...

Nesse olhar onde a Vida Reluz eu vejo refletir o amor que se transforma e se renova a cada 08 de dezembro, mostrando-me que valeu a pena cada segundo vivido até aqui.  Amor eterno, infinito e incondicional. Amo-te, filhinha, para todo o sempre!