domingo, 30 de outubro de 2011

"Eu, sinceramente, não desejo reconhecimento.
Seria esperar demais do outro. 
Seria negligenciar meu próprio livre arbitrio.
Eu só anseio que não seja atribuído sentido diverso do que realmente significam minhas palavras/atitudes."
Afinal de contas, eu só posso ser integralmente responsável pelas palavras ditas, não pela forma como são interpretadas! 
E a razão disso é simplesmente porque cada um interpreta as coisas/situações que vivencia em acordo com suas próprias crenças e convicções. Nada demais nisso não fosse o fato de que cada pessoa tem uma experiência única, motivada por coisas boas e outras nem tanto, carregada de emoções resultantes tanto da realização dos seus desejos quanto da frustração de não tê-los realizados.
Cada um é plenamente responsável pelo que realiza ou deixa de realizar, pelas expectativas que cria em relação à vida e às pessoas, como também em relação a si mesmo. 
Ter ciência disso permite que sejamos mais compassivos e amorosos conosco e com o outro. Nos livra do véu da ignorância, da armadilha de criar expectativas infundadas ou irrealizáveis e nos permite a clareza necessária para dizer o que serve, o que deve permanecer, o que vale a pena viver!  
Sim!! Viver vale a pena...!! 
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Nada acontece por acaso...

Eu gosto de  pensar que nada na vida da gente acontece por acaso.

Na verdade não se trata meramente de "pensar" assim, é fato que tudo acontece na vida da gente por algum motivo, muitos dos quais sequer conseguimos imaginar conscientemente. É aquela velha história, há mais entre o céu e a terra do que julga a nossa vã filosofia e, indo, além, acredito firmemente que não há acaso nos planos de Deus!

Sendo assim, ainda que nos seja oportunizado o livre arbitrio, acho correto pensar que essa liberdade existe dentro de alguns limites, os quais vão além dos já conhecidos (o meu limite termina onde começa o do outro), e por isso dou como certa a existência de um limite externo à natureza de cada um de nós, mas, intimamente ligado à consciência universal, ao propósito divino para cada um de nós nessa jornada aqui na Terra e, que por si só, refletem em nossa própria experiência individual.

Tenha você um credo (uma religião) ou não, creio que não se pode pensar que viemos a esse mundo a passeio. Eu, pelo menos, estou certa disso!! Isso me faz concluir também que há inúmeras coisas das quais sequer temos conhecimento conscientemente e que, de certo modo, acabam por influenciar nossa tomada de decisões (livre arbitrio) pois, (in)conscientemente  seguimos nesse mundo com um propósito individual que também é universal, ao tempo em que cada ato/palavra/pensamento/sentimento nosso influencia não só a nós mesmos, como também influencia e repercute na vida das pessoas ao nosso redor e assim em diante, como num efeito dominó!

Ter essa consciência nos permite perceber que as pessoas também não surgem em nossas vidas por acaso. Por maior ou menor tempo que permaneçam em nossas vidas, cada pessoa deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. E, sem sombra de dúvida, essa aproximação contribuiu de alguma forma para a nossa própria história ou para a história da outra pessoa. É um leve despertar de sentimentos/emoções/consciência, é um provocar novas atitudes/reflexões, é um incentivar a quebra de paradigmas, a curiosidade por assuntos/coisas/situações/pessoas diferentes do nosso "mundinho" diário.

Pois bem, partindo desses pressupostos, entendo correto afirmar que tudo o que acontece em nossas vidas revela a concretização do nosso mais intimo propósito! Quer estejamos conscientes disso ou não!

Aceitar tal situação nos coloca em posição de direção, de comando da nossa própria vida. É como ter a certeza que você sabe para onde está (se) guiando, pois, lá no fundo da alma, vc realmente sabe para onde deve/quer ir e que, de uma forma ou de  outra, você chegará até lá.

Ter o comando da nossa vida, por outro lado, nos possibilita assumir a responsabilidade por tudo o que nos acontece. Possibilita-nos ter domínio de nós mesmos e não nos sujeitarmos a viver coisas/situações/pessoas que não refletem o que de fato desejamos e merecemos viver!  Significa simplesmente abandonar a condição de vítimas porque sabemos que todos estamos contribuindo, de um modo ou de outro, para a construção da nossa própria história de vida e da outra pessoa, pois nada acontece sem que tenha algum significado, alguma finalidade ao nosso propósito individual.

Guiando o leme da nosso próprio barco, obtemos o desprendimento necessário para observar (inclusive a nós mesmos) sem julgar e sem culpar, para exercer a paciência na espera do tempo que por vezes insistimos que seja o nosso e para aceitarmos qualquer situação que estejamos vivendo no momento, com a certeza de que nada é definitivo e que isso nada mais representa que um passo dado no caminho que escolhemos trilhar antes mesmo de "nascer" nesse mundo.

Aceitando as coisas como elas são estamos assumindo a responsabilidade pelas nossas vidas! Estamos exteriorizando a divindade e a eternidade da alma, a incondicionalidade do amor divino... é a própria transcendência do ser!!


terça-feira, 25 de outubro de 2011



Eu amo acordar cedinho e "dar de cara" com um dia tão lindo quanto esse de hoje.
Tudo verdinho, como resultado da chuva tão esperada por meses e que agora "inunda" Brasília, o céu de azul anil, o sol reluzente e caloroso...
Tudo isso me faz crer que um novo dia é, verdadeiramente, um novo começo!
É sempre a possibilidade de fazer novas escolhas, aquelas que tornam o dia e a vida mais felizes...
Que as nossas escolhas de hoje reflitam a beleza e a magia desse lindo dia! 
Boa terça a todos!
Namastê!!



terça-feira, 18 de outubro de 2011


Andando pelas nuvens 
Lá vai ela (a menina doida que fala sozinha e que ama também) 
Em busca da ponte entre a mente e o inexplicável desconhecido 
Ao saber do vento ela segue... 
Butterfly flying...





domingo, 16 de outubro de 2011

Nascer Borboleta!!


Hoje é um dia especial! Especialmente especial para mim!

Há algum tempo eu venho acalentando o desejo de expor, despretenciosamente, minhas impressões a respeito das situações vividas, das experiências compartilhadas, das intimas reflexões, dos estudos, das observações da vida e do mundo, das longas e (quase sempre) adoráveis conversas que tenho com as pessoas que passam pela minha vida.

Não sei dizer ao certo porque demorei tanto para deixar "nascer" esse filho. Sim, este blog é como um filho! Foi concebido intelectualmente e amadurecido ao ponto de me permitir o desapego necessário para me expor com desenvoltura e coragem suficiente para os julgamentos que por certo virão, ou não!

Então, surgiu num momento especial, que coaduna com uma maravilhosa e profunda transformação pessoal, a exemplo do (re)nascimento da encantadora borboleta! Falarei sobre isso em outro post. ;)

Fato é que, aqui neste espaço, não pretendo doutrinar, ensinar, ou mesmo servir de exemplo para quem quer que seja,. Também não penso em me deter a um determinado assunto específico, pois não desejo limitar minhas reflexões e as prováveis discussões que podem advir dessa exposição.

Gosto da possibilidade de transitar livremente pelos assuntos/situações que despertem meu interese e curiosidade e, ao mesmo tempo,  fascina-me a idéia de acessar e ser acessivel a um sem número de pessoas, com todas as nuances que isso pode significar!

Assim, pretendo, simplesmente, que este seja um espaço de troca, de partilha, de alento, de alerta, de boas energias, de luz e de amor!

Sejam todos bem-vindos!!

Namastê!