quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vida que reluz!!





Depois de algum tempo sem escrever no blog vejo que hoje é um dia perfeito para fazê-lo!


08 de Dezembro é sempre um dia repleto de significado para mim, por vários motivos. É dia de comemoração do Dia da Justiça, é Dia de Nossa Senhora da Conceição e, o mais importante, é dia do nascimento da luz dos meus dias, da minha grande pequena Rayssa!

O mais interessante desse dia é que a representação gráfica do número, o 8, sempre foi um desenho que eu costumava fazer em todos os cadernos, livros, mãos ou em qualquer pedaço de papel que estivesse ao meu alcance e isso sem jamais imaginar algum significado para os tais rabiscos.

Com o tempo descobri que o 8 “deitado” que eu sempre desenhei, é na verdade o símbolo do infinito - , e, não por coincidência, pode ser entendido também como uma borboleta:  a representação máxima da metamorfose, do renascimento, do recomeço, da transformação, da infinitude dos ciclos. Essas, sem dúvida alguma, são as mais fortes razões para o título do blog, assunto sobre o qual falarei em outro post. 

Divagações à parte, o fato é que esse dia, 08 de Dezembro, representa muito para mim.

O Dia da Justiça tem a ver com a profissão por mim escolhida para me permitir tanto buscar a realização dos meus próprios sonhos em todas nuances imagináveis, quanto como forma de realização daquilo que eu acredito que seja minha atribuição nesse mundo. Partilhar um pouco dos meus parcos conhecimentos com aqueles que me requerem, ajudar pessoas, ainda que com minhas limitações, a realizarem seus sonhos ou ao menos buscarem condições para isso, são coisas que atribuo à minha escolha pelo Direito. Não posso negar que fazer esse curso me abriu os olhos e a mente para uma série de coisas que eu sequer poderia pensar.

O Dia de Nossa Senhora da Conceição também tem relevante significado porque sendo minha formação católica tradicional, vivi por muitos anos profundamente envolvida com os dogmas da Igreja Católica e os preceitos cristãos, estes últimos ainda muito presentes em minha vida. Com isso aprendi a respeitar a representação feminina do amor universal, transfigurada na imagem de Nossa Senhora, mãe amorosa e compassiva do filho de Deus. Essa figura simbólica a qual eu ainda considero e respeito, significa para mim, a própria personificação da intuição e da força feminina, do amor incondicional de mãe que eu sempre recebi e que hoje tento transmitir à minha pequena, como também a estabilidade da mãe Terra que alimenta, agasalha e nos dá condição, como seres humanos, de viver nesse mundo louco.

E, finalmente,  8 de Dezembro é o dia do nascimento da minha pequena, Rayssa. Vida que reluz os meus dias, que trouxe mais alegria e sentido à minha existência!

Tendo sido mãe tão jovem, eu nunca soube ao certo o que poderia esperar dessa “aventura” da maternidade, afinal, não há um manual de como educar, quando agir, quando silenciar, muito menos há qualquer garantia de que vai dar certo. Mas, a partir do momento em que você sente, ainda no ventre, o batimento do coraçãozinho de parte de você, não há como fugir, simplesmente você se vê entregue a essa magia e ao mistério que ela envolve. Dar vida à outra vida definitivamente é algo mágico e indescritível.

Nem tudo são flores, é verdade! Às vezes você se vê imerso em dúvidas, em culpa, em questionamentos razoáveis, noutros infundados, mas é impossível que você deixe de amar, de cuidar, de querer bem, de proteger aquela vida que surgiu de você. E a vida segue, as dúvidas se modificam a cada fase e o amor cresce e se transforma a cada momento.

Hoje, 08 de dezembro de 2011, vinte anos após o inicio da grande aventura, eu me curvo à grandeza do amor, reverencio a beleza da vida e agradeço a Papai do céu a maravilhosa oportunidade de ser mãe dessa pessoinha tão especial.  Rayssa, que me enche de orgulho simplesmente por ser quem é! Uma garota íntegra, cheia de atitude e de sonhos, livre de preconceitos, ávida por conhecimento e novidades, amorosa, compreensiva e companheira.

Rayssa me permitiu ser quem eu sou e com nossa vivência diária crescer e aprender, tanto para ensiná-la quanto para ensinar a mim mesma. Permitiu-me ser mãe e filha, ser boa e má, alegre e triste, amar e odiar, ser segura e inconstante, cair e levantar, permitiu-me ser quem de fato sou e ainda assim me amar como sou.

Hoje eu vejo que a grande aventura deu certo, enfim! E deu certo porque muito mais aprendi do que ensinei. Aprendi a amar, respeitar e aceitar independentemente de qualquer situação, momento ou condição.

A imagem que inaugura esse post pertence aos olhos da minha pequena, que um amigo, despretensiosamente fotografou e emoldurou com o símbolo que mais admiro: a borboleta, o infinito...

Nesse olhar onde a Vida Reluz eu vejo refletir o amor que se transforma e se renova a cada 08 de dezembro, mostrando-me que valeu a pena cada segundo vivido até aqui.  Amor eterno, infinito e incondicional. Amo-te, filhinha, para todo o sempre!

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