domingo, 12 de fevereiro de 2012

Doce, singelo, mágico amor!





Hoje foi um dia atípico... Uma nostalgia envolvente, marcante, um dia em que a sensibilidade esteve profundamente aflorada!

Saudosa de momentos especiais, relembrei situações maravilhosas  que vivi com família, amigos, amores... e, não sendo nenhuma novidade, fiquei convicta de que a vida é feita, sim, de bons momentos.

Não sei dizer se essa nostalgia teve relação com a linda cerimônia de casamento que testemunhei ontem. Mas, é fato que eu sempre fico muito emotiva nessas ocasiões, e mais ainda quando o enlace é de pessoas que me são especiais e que contagiam pela verdade dos sentimentos que exalam.

Acho que essa "sensibilidade toda" tem nenhuma ou pouca relação com o significado religioso ou civil da cerimônia, afinal nunca fui muito aficionada por essa idéia de casamento,  como um evento em si, algo que satisfaça a sociedade, o círculo em que se vive.  E que fique claro que não estou fazendo apologia à eventual decadência do casamento, enquanto instituição. A bem da verdade pouco me importa em que termos,  condições, rituais ou a ausência desses se dará a união. O que importa é que se dê, que seja!

O que me encanta e me emociona profundamente é a grandeza do encontro dessas duas almas, é o amor selado numa união de corpo, mente e espírito.

Não são duas pessoas que se tornam uma, mas duas pessoas que, apesar das diferenças e das adversidades, resolvem trilhar o mesmo caminho...  Sintonia, afinidade, senso comum, flores e espinhos traduzem-se em famíliafilhos (quase sempre), sonhos individuais, objetivos comuns, sonhos que sonha junto, histórias, lembranças...  traduzem-se em vida que se cria, se transforma, se vive! E para isso, não é necessário papel ou a sociedade para testemunhar, basta simplesmente que duas pessoas se amem verdadeiramente a ponto de trilhar o caminho com a eternidade a lhes testemunhar.

Aí também a razão da nostalgia, essa manifestação de amor remete aos momentos de amor partilhado com minha família, com meus amigos, com meus amores... o mesmo amor que, em algum momento teve inicio com duas almas que se reconheceram e se permitiram viver. Sim, pois, com algumas exceções, quase todos nós somos frutos de um encontro assim... doce, singelo, mágico amor!

"Deixa-me errar, mas não soltes
para que eu não me perca
deste tênue fio de alegria
dos sustos do amor que se repetem
enquanto houver entre nós essa magia." (Lya Luft)

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